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Há quem tenha o costume de ouvir boas músicas repetidas vezes, mas e se este loop durasse o dia todo? Pharrell Williams fez algo ainda mais arrojado com seu repeat: o primeiro vídeo clipe de 24 horas do mundo. A música escolhida para o feito é “Happy”, que faz parte da trilha sonora de “Meu Malvado Favorito 2”.

O tema do filme tem 4 minutos de duração e é executado 360 vezes seguidas. No vídeo, várias pessoas se intercalam, individualmente ou em grupos, dançando e cantando pelas ruas. Crianças, idosos, uma noiva (!) e os próprios Minions são estrelas da empreitada que ainda conta com presenças ilustres como Steve Carell, Magic Johnson e Jamie Foxx, dentre outros. E, claro, o rapper dá o ar da graça cada vez que o relógio do monitor marca hora redonda.
Quer conferir? Segue o link: http://24hoursofhappy.com/

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Todo mundo sabe que homem não chora. Homem com H masca tabaco e arrota o alfabeto. Não toma vinho harmonizado com queijo, só Caracu com os ovos coloridos do bar da esquina.

Nada de bebida que pisca, aqui só tem Rei do Boteco. Nessa playlist não tem espaço para mulher nenhuma, elas estão esquentando o umbigo na cozinha.

Se for encarar, prepare-se para levar cadeirada na cara!

Ouça nossa ménage ao Dia Internacional do Homem:

 

“Doentia”, “maluca” e “nonsense” foram os adjetivos mais usados para se referir à arte do catalão Joan Cornellà. O cartunista realmente choca com a violência exposta em seus quadrinhos, mas o conteúdo destes se parece menos com algo fabricado por uma mente criativa (doentia, maluca, nonsense) que com um retrato irônico e exacerbado da realidade.

 

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Cornellà nasceu em Barcelona no ano de 1981, em fevereiro de 2013 criou uma fanpage para si no facebook. Já são mais de 600 mil seguidores, mas o artista afirma que recebe a mesma quantidade de carinho em desprezo. Porém, não parece se importar muito e afirmou à revista Barcelones, “ainda que me deixe horrorizado ter que fazer a mesma coisa por toda a vida, o que tenho claro é que agora me sinto cômodo com o que faço e que preferiria trabalhar de camareiro antes de mudar de estilo para me adaptar, por questões de trabalho, aos que não gostam de mim”.
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Em entrevista ao IdeaFixa, o quadrinista deixou como referência o trabalho de Daniel Clowes, dizendo ser “Como Uma Luva de Veludo Moldada em Ferro” um dos seus quadrinhos favoritos. Cowboy Henk, de Kamagurka e Herr Seele, é outra de suas influências. “Entrei no mundo dos quadrinhos underground muito cedo e não gosto das coisas de super-herói”, completou.

 

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Outras influências são Paco Alcázar, Helge Reumann, Kaz, Michael Kupperman, Glen Baxter e Johnny Ryan. Gostou? Veja mais aqui: http://joancornella.bigcartel.com/

 

 

 

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Saiu agora a playlist mais abençoada de 2013! Ela vai fazer o Redentor dançar até o fim dos tempos. Queimamos largada e já escolhemos os melhores álbuns do ano, esperamos que isso não seja pecado, ninguém aqui quer arder…

Esquente as caixas de som abaixo:

Malika Favre é uma ilustradora francesa que vive em Londres. A artista vem refinando seu traço desde a infância quando passava o dia desenhando por sua família não ter televisão em casa. As garotas – recorrentes em suas gravuras – a acompanham desde esta época. No começo elas eram todas princesas, mas uma menina vestida de couro e segurando um chicote já a surpreendeu entre seus desenhos. Sua mãe, também artista, guardou tudo o que a filha produziu durante a infância e foi assim que Malika encontrou a sadomasoquista que desenhou aos nove. “Perguntei para minha mãe, o que você pensou sobre isso naquela época? E ela respondeu que não se preocupou, eram apenas os hormônios”, contou entre risos em entrevista dada ao site The Great Discontent.

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Com um traço minimalista e a predominância do preto e branco em seus trabalhos, Favre é adepta do lema “menos é mais”. “Agora, posso ver que meu trabalho sempre foi dizer o máximo possível com o menor número de linhas”, disse ao Designboom.  Sobre seu processo de criação, ainda completou, “trabalho muito no instinto, mas sempre desenho muitos detalhes e esboços para só então iniciar o processo de remoção”.

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Uma curiosidade sobre a ilustradora é que antes de se dedicar integralmente à arte, chegou a cursar um semestre de Engenharia Quântica. Apesar de sua frustração com o curso, a artista disse ter, devido ao mesmo, visto com clareza que não era com as pessoas daquela área que gostaria de conviver no trabalho. Confira abaixo mais algumas de suas ilustrações:

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Veja mais em: http://www.malikafavre.com/

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Is this real life? Tem tanta música boa de filmes maravilhosos na playlist de hoje que a gente já está se sentindo no Show de Truman. Será que você consegue adivinhar qual música é de qual filme? Quem conseguir ganha um link para o vídeo “David After Dentist” no youtube.

SPOILER: Run, Lola, Run to Kill Bill. He is at Manhattan, a bit Lost in Translation and there is no Watchman right now. My Driver can take you there; the password is “Donnie Darko”. Yeah, like the movie.

 

Sensibilidade e olhar atento são duas das inúmeras qualidades de Vivian Maier (1926 – 2009). Nas décadas de 50 e 60, ela registrou as cidades de Chicago e Nova York com maestria, mas seu acervo só foi descoberto recentemente.

Em 2007, o historiador John Maloof arrematou por U$ 400 um lote com 30 mil negativos, 1600 rolos de filmes não revelados. Estes ficaram intocados por mais meio ano, mas quando Maloof percebeu a qualidade dos retratos que lá estavam decidiu pesquisar sobre a autora, da qual tinha apenas o nome.

 

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O obstinado historiador só teve notícias de Maier em 2009 ao ler uma nota de falecimento no jornal Chicago Tribune: “Vivian Maier, francesa de origem e moradora de Chicago nos últimos 50 anos, faleceu em paz na segunda-feira. Foi uma segunda mãe para John, Lane e Matthew. Sua mente aberta tocou a todos que a conheceram. Sempre pronta a dar sua opinião, um conselho, uma ajuda.”

 

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Em decorrência desta notícia, Maloof descobriu que a fotógrafa foi por 40 anos babá. Assumidamente obcecado por Maier, o agora jornalista investigativo decidiu ir atrás das famílias para as quais ela trabalhou. Assim, tornando-se arqueólogo, teve acesso a alguns dos objetos pessoais da mulher reclusa que não teve nenhum amigo próximo, marido ou filhos.

 

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Um apaixonado John Maloof edita agora o livro “Vivian Maier: Self-Portraits” com 60 autorretratos da musa que, sendo nada menos que inspiradora, deu uma reviravolta em sua vida. Abaixo alguns dos retratos de Vivian Maier:

 

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A casa está escura e você sente frio. Ou seria um calafrio? O vento está zunindo lá fora. Você lia “O Gato Preto” de Edgar Allan Poe, logo um miado estridente vem da janela. É quando sua porta se abre com um rangido assustador e uma lufada de ar frio eriça cada pelo de sua nuca. É neste momento que várias vozes dizem: Gostosuras ou travessuras? Desta vez era só a galera da Clan lhe trazendo uma playlist, mas eu trancaria a porta esta noite se fosse você. Esperamos que depois do play você seja assombrado para o resto de sua existência, MUAHAHAHA!

 

“O mundo perdeu um bom compositor e poeta… Eu perdi meu amigo de infância” disse John Cale sobre a morte do parceiro de Velvet Underground. A galera aqui da Clan da Criação sente que perdeu o companheiro de adolescência, por isso presta uma singela homenagem. Lou, we ain’t got nothing at all.

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Ouça que coisa mais linda, mais cheia de graça… Na falta de uma paixão para inspirar nossos poemas que a própria poesia nos inspire. A música é de fato música para nossos ouvidos : ) Não há musa melhor que essa que sempre atende aos nossos chamados, sempre responde aos nossos clamores. Então, se sua criatividade decidiu dar um passeio fora da sua cabeça, talvez você precise dar uma refrescada nas ideias. Emprestamos para vocês agora as nossas grandes musas, com elas qualquer play é correspondido.



Músicas Musas from clandacriacao on 8tracks Radio.

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