Confissões de um publicitário em Londres.

Diversão e conhecimento entre uma Guiness e um Walkers.

Conhecer a Inglaterra, principalmente Londres, é uma experiência digna de muitos fatos e fotos. A boemia noturna de alguns lugares é um convite para uma cerveja nos pubs ao fim de um dia de garoa fina com nuvens cinza no céu, principalmente na época de natal. Conheci a cultura britânica, de respeito, limpeza, segurança, organização e principalmente de preservar e relembrar a história do seu povo desde a época dos trovadores medievais, que é contada em cada museu que você entra.

Anda-se muito na capital inglesa. A pé, de ônibus, de táxi. E como todo publicitário, ou a maioria deles, são críticos e observadores, me perguntei: onde estão as publicidades de incentivo ao comércio e turismo, os flyers, os outdoors. Com algumas exceções de grandes marcas, quais suas novas formas de mídia? Andando um pouco mais e já me adaptando, me fiz outra pergunta: por que uma cidade, além de sua beleza, atrai mais turistas que outras do restante da Europa? Cheguei à seguinte conclusão: é possível ver a publicidade londrina logo ao sair do aeroporto e pegar o táxi para o hotel. Ela está na arquitetura, no estilo de vida, na história, nos pubs, teatros, nos ônibus e cabines telefônicas, nas luzes da London Eye, na região do Big Ben, no Winter Wonderland, e até no charme da vegetação e das folhas secas no chão dos parques que constrastam com igrejas bucólicas. Não que as outras cidades não atraiam grandes números de turistas, mas é que Londres é diferente por si só, a começar pela moeda que se difere da zona do euro. E o que é diferente, é mais interessante, mesmo quando causa estranhamento.

Por fim, valeu tanto a pena conhecer Londres, que ao chegar ao Brasil fui dirigir meu carro e sentei no banco do passageiro. Logo percebi que o volante era do outro lado, brincadeira!
Espero que tenham gostado deste post, pois minha pint de Guiness está no fim e meu pacote de salgadinhos Walkers esvaziou-se.

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