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Saiu agora a playlist mais abençoada de 2013! Ela vai fazer o Redentor dançar até o fim dos tempos. Queimamos largada e já escolhemos os melhores álbuns do ano, esperamos que isso não seja pecado, ninguém aqui quer arder…

Esquente as caixas de som abaixo:

Malika Favre é uma ilustradora francesa que vive em Londres. A artista vem refinando seu traço desde a infância quando passava o dia desenhando por sua família não ter televisão em casa. As garotas – recorrentes em suas gravuras – a acompanham desde esta época. No começo elas eram todas princesas, mas uma menina vestida de couro e segurando um chicote já a surpreendeu entre seus desenhos. Sua mãe, também artista, guardou tudo o que a filha produziu durante a infância e foi assim que Malika encontrou a sadomasoquista que desenhou aos nove. “Perguntei para minha mãe, o que você pensou sobre isso naquela época? E ela respondeu que não se preocupou, eram apenas os hormônios”, contou entre risos em entrevista dada ao site The Great Discontent.

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Com um traço minimalista e a predominância do preto e branco em seus trabalhos, Favre é adepta do lema “menos é mais”. “Agora, posso ver que meu trabalho sempre foi dizer o máximo possível com o menor número de linhas”, disse ao Designboom.  Sobre seu processo de criação, ainda completou, “trabalho muito no instinto, mas sempre desenho muitos detalhes e esboços para só então iniciar o processo de remoção”.

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Uma curiosidade sobre a ilustradora é que antes de se dedicar integralmente à arte, chegou a cursar um semestre de Engenharia Quântica. Apesar de sua frustração com o curso, a artista disse ter, devido ao mesmo, visto com clareza que não era com as pessoas daquela área que gostaria de conviver no trabalho. Confira abaixo mais algumas de suas ilustrações:

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Veja mais em: http://www.malikafavre.com/

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Is this real life? Tem tanta música boa de filmes maravilhosos na playlist de hoje que a gente já está se sentindo no Show de Truman. Será que você consegue adivinhar qual música é de qual filme? Quem conseguir ganha um link para o vídeo “David After Dentist” no youtube.

SPOILER: Run, Lola, Run to Kill Bill. He is at Manhattan, a bit Lost in Translation and there is no Watchman right now. My Driver can take you there; the password is “Donnie Darko”. Yeah, like the movie.

 

Sensibilidade e olhar atento são duas das inúmeras qualidades de Vivian Maier (1926 – 2009). Nas décadas de 50 e 60, ela registrou as cidades de Chicago e Nova York com maestria, mas seu acervo só foi descoberto recentemente.

Em 2007, o historiador John Maloof arrematou por U$ 400 um lote com 30 mil negativos, 1600 rolos de filmes não revelados. Estes ficaram intocados por mais meio ano, mas quando Maloof percebeu a qualidade dos retratos que lá estavam decidiu pesquisar sobre a autora, da qual tinha apenas o nome.

 

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O obstinado historiador só teve notícias de Maier em 2009 ao ler uma nota de falecimento no jornal Chicago Tribune: “Vivian Maier, francesa de origem e moradora de Chicago nos últimos 50 anos, faleceu em paz na segunda-feira. Foi uma segunda mãe para John, Lane e Matthew. Sua mente aberta tocou a todos que a conheceram. Sempre pronta a dar sua opinião, um conselho, uma ajuda.”

 

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Em decorrência desta notícia, Maloof descobriu que a fotógrafa foi por 40 anos babá. Assumidamente obcecado por Maier, o agora jornalista investigativo decidiu ir atrás das famílias para as quais ela trabalhou. Assim, tornando-se arqueólogo, teve acesso a alguns dos objetos pessoais da mulher reclusa que não teve nenhum amigo próximo, marido ou filhos.

 

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Um apaixonado John Maloof edita agora o livro “Vivian Maier: Self-Portraits” com 60 autorretratos da musa que, sendo nada menos que inspiradora, deu uma reviravolta em sua vida. Abaixo alguns dos retratos de Vivian Maier:

 

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A casa está escura e você sente frio. Ou seria um calafrio? O vento está zunindo lá fora. Você lia “O Gato Preto” de Edgar Allan Poe, logo um miado estridente vem da janela. É quando sua porta se abre com um rangido assustador e uma lufada de ar frio eriça cada pelo de sua nuca. É neste momento que várias vozes dizem: Gostosuras ou travessuras? Desta vez era só a galera da Clan lhe trazendo uma playlist, mas eu trancaria a porta esta noite se fosse você. Esperamos que depois do play você seja assombrado para o resto de sua existência, MUAHAHAHA!

 

“O mundo perdeu um bom compositor e poeta… Eu perdi meu amigo de infância” disse John Cale sobre a morte do parceiro de Velvet Underground. A galera aqui da Clan da Criação sente que perdeu o companheiro de adolescência, por isso presta uma singela homenagem. Lou, we ain’t got nothing at all.

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Ouça que coisa mais linda, mais cheia de graça… Na falta de uma paixão para inspirar nossos poemas que a própria poesia nos inspire. A música é de fato música para nossos ouvidos : ) Não há musa melhor que essa que sempre atende aos nossos chamados, sempre responde aos nossos clamores. Então, se sua criatividade decidiu dar um passeio fora da sua cabeça, talvez você precise dar uma refrescada nas ideias. Emprestamos para vocês agora as nossas grandes musas, com elas qualquer play é correspondido.



Músicas Musas from clandacriacao on 8tracks Radio.

David Shrigley nasceu em Macclesfield, Inglaterra, em 1968, mas vive em Glasgow, Escócia. Mais conhecido por seus cartoons, também escreve livros e trabalha com audiovisual. Dirigiu clipes para o Blur e Bonnie Prince Billy e dentre seus admiradores estão ainda David Byrne, Hot Chip e Franz Ferdinand. Em sua exposição “Big Shoes” (Sapatos Grandes), no BQ em Berlin, trabalha com esculturas e pinturas.

Imagens são cortesia do BQ, Berlin. Fotos de Roman Maerz. Imagens são cortesia do BQ, Berlin. Fotos de Roman Maerz.

Influenciado por Andy Warhol e Marcel Duchamp, o artista é considerado por muitos um “black humorist” pelas ironias e sátiras sempre presentes em sua obra. Cliff Lausan, curador na galeria Hayward em Londres, afirmou para o The Independent sobre o trabalho do inglês que “o que faz o trabalho de David ser único é ele ter um pé na cultura pop mundial, pela maneira como seus desenhos circulam, e o outro na arte…”
Com “Brain Activity” (Atividade Cerebral), obra exposta na Hayward, Shrigley foi nomeado ao Turner Prize. Segundo o júri com esta exposição o artista revelou “seu humor negro, inteligência macabra e escárnio infinito”.

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Por suas constantes piadas o reconhecimento de Shrigley como artista não é unânime, ao que ele responde “eu realmente não me importo se as pessoas gostam do meu trabalho. (…) Arte é tão subjetiva”. Penelope Curtis, diretora do Tate Britain, também é defensora de seu trabalho, “só porque é engraçado não quer dizer que não é bom”, afirmou.

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Isto é uma escultura de cobre que remete, isso mesmo, a um cocô Isto é uma escultura de cobre que remete, isso mesmo, a um cocô[/caption]

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O cheiro desta playlist, que acabamos de coar, já está invadindo sua sala. Tem café para todos os gostos, do mais forte e encorpado ao chafézinho, com açúcar ou adoçante. Sugerimos uma companhia agradável e uma boa conversa para harmonizar com nossa seleção de grãos. Não gostaria de entrar e tomar uma xícara de café?

 

Cynthia Daignault nasceu em Baltimore nos Estados Unidos e vive agora em Nova York. É em NY, inclusive, a casa de sua mais nova exposição “Which is the Sun and Which is the Shadow?” (Qual é o Sol e Qual é a Sombra?), na galeria Lisa Cooley.

Em “Which is the Sun and Which is the Shadow?” /> Em “Which is the Sun and Which is the Shadow?”</p>
<p>Temática recorrente em sua obra, Daignault trabalha novamente com imagens estáticas de projeções. O óleo sobre tela usado em abundância nos tons de bege apresenta uma textura cremosa, criando um ambiente poético, quase romântico. Mas é a sala intitulada “I Love You More Than One More Day” (Eu te amo mais que um dia a mais) que traz mais lirismo a exibição. São 365 pequenas telas mostrando o céu diurno em suas diversas formas. Dias nublados ou de tempo limpo, de que vale um dia a mais sem a pessoa amada?</p>
<p><img src= “I Love You More Than One More Day”

Em entrevista a revista Nylon, Cynthia afirmou que se tivesse de explicar para um estranho o que é sua arte, diria que faz pinturas de coisas. “Bem, elas são sobre a inevitabilidade da morte e a transcendência do amor”, acrescenta, mas, ainda em suas palavras, o tema não nos dá uma imagem concreta. Brincalhona ainda afirma se certificar em tratar do tema morte, “uma vez que este realmente ajuda a manter conversas com estranhos leves e descontraídas”. Conheça outros de seus trabalhos abaixo:

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