Redmer Hoekstra é um ilustrador de obras surrealistas. Com uma pitada de Salvador Dali, seus desenhos refletem uma imaginação além do comum ao retratar composições brilhantes como um rinoceronte-navio ou uma coruja-livro. Um exercício criativo interessante é tentar dar legendas para suas ilustrações.
A CodeOrg desenvolveu um documentário que mostra a importância de se saber programar. O vídeo mostra a importância que programar fez na vida de várias personalidades de diversas áreas independentemente de qual segmento que seguem hoje em dia. Nomes como Bill Gates, Mark Zuckeberg e will.i.am dão seu depoimento da importância da atividade.
O projeto mostra também vários escritórios que trabalham diretamente com programação e o clima descontraído e a valorização dos profissionais da área. Além de motivar as pessoas a aprender a programar, o CodeOrg mostra um futuro otimista em relação a profissão. Conta que nos próximos 10 anos o mercado de TI terá 1,4 milhões de vagas e pouco mais de 400 mil vagas, ou seja, vão sobrar vagas. E isso só nos Estados Unidos.
Lema do punk na década de 70, o Do It Yourfself (Faça Você Mesmo), se tornou mais que uma ideologia associada ao anarquismo, virou estilo de vida. A prática engloba qualquer área – desde as produções eletrônicas até moda – e ganha força por estimular a capacidade das pessoas a produzirem por conta própria.
Munidos de personalidade forte, os adeptos dessa prática escolhem a produção própria pela possibilidade de se colocar a sua marca peculiar na criação final ou até porque não encontram para vender algo exatamente como querem.
São verdadeiros suportes que auxiliam e aperfeiçoam os elementos cotidianos dando outra cara e funcionalidade para eles. O negócio é colocar a mão na massa e deixar a criatividade aflorar.
Alguns sites sobre o assunto:
http://www.i-do-it-yourself.com/
Kubrick é indiscutivelmente um dos melhores cineastas de todos os tempos. Clássicos como Laranja Mecânica, 2001 Uma Odisseia no Espaço e O Iluminado, fazem parte de sua filmografia impecável. Impecável também é seu cuidado com a estética de seus filmes. As composições e o cuidado meticuloso com a fotografia são espantosos. O vídeo abaixo reúne várias cenas que mostram perfeitamente um de seus recursos mais notórios, o do ponto de perspectiva.
Abaixo outras marcas características de outros diretores renomados:
Tarantino e suas filmagens de baixo para cima.
Já Wes Anderson filma de cima para baixo.
Darren Aronofsky e seus sons agudos.
Já imaginou uma peça publicitária que não cumpre apenas seu papel informativo mas também incorpora utilidades funcionais? Pois foi o que a IBM fez. Ela juntou o útil ao agradável na campanha intitulada como People for Smart Cities.
Um grande anúncio serve como proteção para chuva, outro serve de rampa e o outro de banco. Com estética minimalista, o projeto é feito em conjunto com a Ogilvy Paris e são abertos para sugestões. Envie sua sugestão aqui.
Um vídeo que explica um pouco mais sobre a campanha super criativa:
Em um futuro próximo, será normal existir cada vez mais crianças e adolescentes prodígios. Mas enquanto isso não acontece ainda ficamos estonteados de como o talento chega cedo nesses jovens. Como é o caso de Zev, um fotógrafo de 14 anos de idade de Massachusetts que, com o auxílio de uma câmera e domínio do photoshop, cria excelentes fotografias.
Zev, que começou a fotografar com 8 anos (mesma idade que descobriu o photoshop) conta com a ajuda de sua irmã Nellie para criar os conceitos e a produção dos cenários. Mas é ele quem clica e edita mostrando seu olhar que transparece uma visão lúdica em miniatura.
Em uma de suas teorias, Marshall McLuah afirma que os meios de comunicação são extensões do homem. Portanto, o computador é senão, uma extensão do cérebro. O rádio a extensão do ouvido, a televisão dos olhos e ouvidos e assim por diante. Mas e quando esse meio de comunicação passa a ser não apenas uma extensão, mas uma criadora e auxiliadora de conteúdos para os sentidos falhos?
Esse é o caso de um produto israelense, o OrCam. O projeto é parecido com o Google Glass, porém com objetivos diferentes. Esse novo projeto, conta com uma pequena câmera acoplada a um óculos e um sistema sonoro colocado junto a entrada do ouvido. Quando o usuário aponta para uma superfície que contém um texto, a câmera lê as palavras e transforma em som, podendo assim auxiliar pessoas com deficiências visuais.
O protótipo ainda conta com muitos desafios. Segundo um pesquisador, superfícies flexíveis ou pouco iluminadas ainda são um problema de captação para o OrCam. Entretanto, já é uma esperança para aqueles que querem “enxergar” o mundo de uma maneira melhor. Mais uma vez, a tecnologia a serviço das necessidades humanas.
O grafite sempre foi visto com maus olhos e sendo sinônimo de vandalismo, mas porque isso acontece? Falta de informação aliada a ignorância perante as “novas artes”? É certo que o grafite tem sido visto como expressão artística e com ascensão latente, porém atitudes como a do prefeito de São Paulo de apagar, por três vezes, obras feitas por artistas brasileiros de renome internacional, refletem alguns paradigmas a serem superados.
A situação descrita aconteceu na grande São Paulo. O prefeito ordenou que se apagassem os grafites feitos por Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como Os Gêmeos. De renome e reconhecimento internacional, essa atitude reflete senão a falta de espaço para novas artes ou até a sua ignorância provinda do formato. Entretanto, se o valor não é dado por aqui, berço dos próprios artistas, ele vem de outro lugar, mais propriamente da Escócia. Em 2007, os filhos do conde de Glasgow convenceram o pai a mudar a fachada do castelo onde residem. Para isso contaram com uma equipe de brasileiros, entre eles Nina Pandolfo, Nunca e a dupla de gêmeos. O resultado foi tão positivo, que o conde levou oficialmente a proposta de deixar permanentemente a fachada colorida no castelo, pois como o é datado do século 13, precisa de aprovação para qualquer mudança tanto interior quanto exterior.
Outra possibilidade seria confundir grafite com pichação. É certo que a pichação deixou uma mancha difícil de ser apagada nas artes urbanas. Caracterizada como vandalismo e poluição visual, tanto por outros artistas como por pessoas comuns, o piche é normalmente associado a marginalização de disputa de gangues e sem apelo imagético significativo como o cuidado que o grafite tem. Por vezes não se consegue nem entender o que está escrito em uma pichação que também é utilizada como resultado de “poder” entre essas gangues. Por isso vemos sempre pichações em lugares inimagináveis e super altos, quem consegue esse feito, se destaca. Não há expressão e muito menos arte.
Embora utilizando das mesmas ferramentas, essa distinção entre essas duas “formas de expressão deve ser exaltada. Pichar em local público e sem autorização é crime e está na lei do artigo 65 dos crimes ambientais que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia e pagamento de multa. Já o grafite conta com técnicas de qualidade sofisticadas e não propõem violar patrimônios publicos.
Com forte ligação com o Hip Hop, o grafite pega emprestado a forma de expressar as dificuldades dos menos favorecidos. Teve seu inicio no Brasil na década de 70 em São Paulo e não satisfeito com o estilo americano, desenvolveram técnicas próprias e “abrasileiraram”o grafite dando destaque ao traço brasileiro que se consolidou como um dos melhores do mundo. Relaciona-se também no teor de protesto, bastante utilizado nas obras grafitadas a fim de denunciar problemas da sociedade, tais como políticos.
Portanto, vale repensar e olhar por outros ângulos as cores e desenhos do grafite. É sem dúvida uma arte que transcende a pretensão única de expressão para ser também intervenção e protesto. Como o renomado grafiteiro Banksy que transforma sua arte em critica social ao subverter valores humanos.
Leia mais sobre o livro do Banksy, Guerra e Spray clicando aqui.
Um casal de jovens americanos, movidos pela paixão em viajar tinham vontade de sobra, porém destinos lhe faltavam. Resolveram então pedir ajuda na rede para que as pessoas indicassem lugares interessantes para eles conhecerem.
Auto intitulado de “Os Viajantes Democráticos” Laura e John criaram uma plataforma onde qualquer um pode sugerir um local no mapa e o mais votado seria a escolha certa para os dois. As indicações vão desde o mais óbvio como o Grand Canyon, até lugares desconhecidos e peculiares. Segundo o casal, desde fevereiro desse ano, quando criaram o site, já estiveram em lugares que nunca teriam conhecido de outra forma. Já receberam mais de 300 sugestões de guias turísticos de todo o planeta.
Entretanto, o papel do casal não termina aí. O feedback dado após conhecer o local sugerido por alguém aleatório da rede, se tornou crucial para que outras pessoas pudessem usufruir das dicas de outras pessoas com a opinião de John e Laura, verdadeiros amantes das viagens.
O instagram é uma das redes sociais mais usadas. Com mais de 90 milhões de usuários, o aplicativo de fotografia que permite a customização da estética da foto a partir de filtros torna-se mais que uma experiência digital para algumas pessoas, serve de amarra para laços reais.
É o que trata esse documentário idealizado por Paul Tellefsen que viajou durante meses pelos Estados Unidos em busca de histórias que glorificassem o Instagram no documentário. Intitulado como Instagram Is, a produção conta com depoimentos de usuários assíduos do aplicativo que transitem seu uso e alimentam relações virtuais até torná-las reais.
Nele é mostrado o motivo de tantas pessoas aderirem ao uso da rede social e porque algumas delas elegeram-na como favorita. Em tempos de monotonia digital, o Instagram faz renascer o espírito aventureiro e a paixão por fotografar tornando simples fotografias em arte com seus efeitos vintage. É literalmente revisitar o passado, não só na estética mas como também levar a fotografia a sério de uma maneira mais acessível e instantânea.
