artleo.com-10587

 

O iogurte é um alimento secular que já foi utilizado para alimentar exércitos ou conservar suas carnes. Hoje, por conta de uma revolução mercadológica, tornou-se uma iguaria em ascensão. A categoria sempre foi bastante popular e consumida, porém recentemente notou-se um grande emprego de forças nas áreas estratégicas da comunicação do produto. É interessante analisar o percurso do simples “derivado do leite” com açúcar em fermentação bacteriana, se tornar um manjar dos deuses.

Estima-se que esse fenômeno tenha começado há cinco anos em Nova Iorque por uma fabrica nova chamada Fage que produzia iogurte do tipo grego para os descendentes da região. Outro responsável foi um imigrante turco que colocou um pote de iogurte Chobani a venda em Long Island. Ambos ajudaram fazer com que o segmento se tornasse o mais emergente em territórios norte americano.  No Brasil, sua adesão aconteceu com certo atraso. Porém, ao transformá-lo em gourmet, uma empresa no coração de são Paulo (Delicari) foi criada a fim de vender o produto em um mascara de especiaria chic e sofisticada.

Técnicas mercadológicas foram utilizadas para promover o produto á uma categoria superior, o que nos coloca em posição de reflexão sobre a possibilidade de outros alimentos seculares consagrados assumirem um caráter inovador para se reinventar, o que abre ainda mais o leque de oportunidades. Exemplo disso é a coxinha de frango sendo alçada em pedestal gourmet. E assim como o iogurte que teve sua formula descoberta ocasionalmente podendo ser reproduzida de maneira simples, a criatividade se torna peça intrínseca na transformação do próprio alimento.


Nicholas é um jovem americano de apenas 19 anos que domina a arte da fotografia. Utilizando manipulação digital em suas imagens, o premiado fotógrafo dá um toque de surrealismo em suas obras que saltam os olhos.

 

Confira abaixo algumas de suas fotografias:

tumblr_m7tu9iKAbA1rcr1yuo1_r1_500 tumblr_m7tv6dcYLm1rcr1yuo1_r1_400 tumblr_m7tvr1MUen1rcr1yuo1_r2_500 tumblr_m7twi3AVqJ1rcr1yuo1_r1_500 tumblr_m7tx82GXrJ1rcr1yuo1_r2_500 tumblr_mb8uesvz9Q1rcr1yuo1_500 tumblr_md5hvkZSba1qcusjvo1_500 tumblr_mh09doIxkq1rcr1yuo1_500 tumblr_mn5r3fpiSf1qcusjvo1_500 tumblr_m7twjrulbW1rcr1yuo1_r1_500 tumblr_m7tuhfjBeS1rcr1yuo1_r1_500

Mais imagens em http://nicholasscarpinato.com/

 

Dois ilustradores brasileiros – Bruno Motta e Michael Bisparulz – toparam o desafio de criar 300 personagens inéditos e diferentes até o fim do ano de 2010. O projeto foi realizado com sucesso no prazo estimado, agora eles procuram utilizar esses personagens de alguma forma.
mikuno copia tevelisao luana #284 #262Ze Mois

 

Mais imagens: http://odesafio300.blogspot.com.br/

What My Daughter Wore (O que minha filha vestiu) é um projeto interessante. Uma mãe, dotada de um enorme talento, resolveu registrar em ilustrações o que sua filha veste. Às vezes retrata também alguns amigos de sua filha, mas o foco está inteiramente nela.

Scan 130660006

E se a mãe esbanja talento com lápis, sua filha mostra seu talento nas combinações das roupas. Nota-se que a menina que parece ser bastante nova, já se veste com bastante personalidade.

Scan 130740002

Há dois anos essa mãe coruja vem documentando as escolhas da filha. As fotos estão reunidas em um blog e em um perfil no Instagram. É fascinante acompanhar as combinações da pequena garota e admirar o talento e a ideia da mãe.

 

Scan 130730003

Scan 131060002

Glitch Art é a estética inspirada nos erros digitais gerados por tecnologia corrompida. As falhas de sistemas deixaram de ser sinônimo de incomodo e stress para ser arte. E na era da perfeição tecnológica, qual é o papel do erro e da desorganização?

diff_12

 

Os artistas que utilizam da Glitch Art para se expressar, muitas vezes alteram o código fonte da imagem a fim de conseguir o efeito desejado. E a seleção do que é arte ou não é feita por eles mesmos de uma forma muito pessoal. Aliás, há controvérsias se pode ser chamada de arte por não se utilizar de muita interferência humana. Contudo, essa nova estética está emergindo com rapidez. Na moda, é utilizada em editoriais e alguns elementos isolados, em peças de roupa. O mesmo acontece em outras áreas. Assumir o erro está virando tendência.

glitch_pillow_covers_original

 

Embora esteja em ascensão no mundo dos jovens, a glitch art ainda deixa uma lacuna sobre sua importância na arte digital. Alguns dizem que a estética surgiu justamente como forma de ruptura, pois hoje se procura mais e mais um design perfeito e sucinto e a glitch art já explicita o erro em um universo em que não gostamos de errar, como se dissesse que o erro não só faz parte do nosso cotidiano como também pode ser visto como uma maneira de reflexão sobre o próprio processo da falha.

 

image59

 

Portanto, anda-se pensando muito sobre a estética e a maior questão no momento é se ela sobreviverá ou não, se irá vingar. Procura-se também o seu papel, mas não se pensa sobre a possibilidade de não possuir papel, talvez a glitch art veio apenas como estética, nada mais.

 

Já está à disposição dos anunciantes brasileiros o Masthead Dinâmico do YouTube, um formato de publicidade que permite campanhas regionalizadas na primeira página da plataforma de vídeo do Google, valendo-se de geotargeting, tecnologia que determina a geolocalização dos usuários de um site.
De acordo com o Google, o formato publicitário trazido ao país — já usado nos Estados Unidos — refere-se ao espaço mais nobre do YouTube. O banner na home da plataforma recebe em em média 20 milhões de acessos por dia.
Agora, um anunciante brasileiro do Masthead poderá rodar até 50 peças diferentes de uma campanha diária, com variações conforme localização do público-alvo ou faixas de horário específicas.
A expectativa do Google é que o lançamento atraia anunciantes dos mais variados segmentos econômicos, como automotivo, imobiliário e de turismo, que poderão aumentar a eficácia de suas ações de marketing na plataforma .

Fonte: Web Expo Forum.com.br

Pra dizer a verdade, nunca dei muita importância a esse tipo de arte; aliás, eu a definia tal como é a pichação, já que na minha época, o que se via pela cidade, era um amontoado de cores com letras distorcidas que só quem tinha feito sabia dizer o que era. Para mim, aquilo não significava nada.

As coisas começaram a mudar há uns 20 anos, quando estiveram em Votuporanga, Otavio e Gustavo Pandolfo – sim, os Gêmeos – trazidos pelo artista local e amigo Edgar Andreata. Os Gêmeos fizeram um tipo de arte que me deixou “chapado”. Aquilo sim expressava a visão do artista e eu podia entender aquela manifestação sem interpretes.

Minha maior frustração foi que na época não existiam máquinas fotográficas digitais, celulares com câmeras e toda a facilidade de se registrar uma imagem como é hoje. As fotos que tirei com a Kodak Instamatic 104 da minha esposa se perderam no tempo.

No ano passado, assisti a um filme na HBO que me deixou fascinado. Trata-se do documentário dirigido pelo maior artista de rua, ativista político, cineasta e anarquista: Banksy. Nascido em Bristol, Inglaterra no ano de 1975, o artista já espalhou a sua irreverência por cidades como Londres, Nova York, Los Angeles e até no “Muro da Vergonha”, que divide Palestina e Israel, onde criou grafites e stencils sensacionais.

Já houve até o rumor de que Banksy seria mais de uma pessoa. Porém, mesmo com a estimativa de que ele tenha cerca de 20 colaboradores, é apenas um. O mistério da sua identidade torna tudo muito excitante, principalmente com a prática não permitida dos stencils, grafites e outras intervenções urbanas, regadas de humor ácido, sarcasmo e críticas político-sociais que o transformaram em um fenômeno mundial.

Banksy é o maior de todos. Transformou e revolucionou a arte urbana em arte de museu. Existem obras extremamente valorizadas, como a cabine telefônica intitulada “London Calling” arrematado por $ 550 mil libras em um leilão da Christie’s.

Através deste documentário descobri outros artistas maravilhosos até então anônimos para mim: Space Invaders, D*face, Obey, Edgar Mueller, Alto-Contraste, Blu, etc.

Aproveite a dica e se delicie na obra de Banksy e outros artista citados nesse post. Assista o documentário produzido e dirigido por ele mesmo, mostrando outro maluco da arte urbana, Thierry Guetta – não, ele não é nada do David Guetta – conhecido no meio por Mr. Brainwash. Vale a penar ver Exit Through the Gift Shop (“Saída pela loja de presentes“).

Pra encerrar, aqui vai uma de suas celebres mensagens:

“Não há nada mais perigoso do que alguém que quer fazer do mundo um lugar melhor”

 

Referências:

Trailer do filme:

 

Os Gêmeos

http://osgemeos.com.br/

 

Banksy: Muro da Vergonha

banksy_in_palestine_22-300x210

20080530002440-300x249

 

 

 

Se você é ou tem um amigo publicitário, sabe que essa turma não é das mais normais. Esses malucos, do bem, claro, estudam e são profissionais; mas que são um tanto malucos, não da pra negar. Na Clan, por exemplo, a maluquice além de brotar a todo instante dos cérebros proeminentes de todos os setores, está estampada em quadros, em miniaturas espalhadas pelas estações de trabalho, nos adesivos colados por toda a agência e na pintura na parede. Atendimento, planejamento, diretor de arte, assistentes, web, redator e até a secretária, cada louco com a sua mania. Conheça um pouco mais da Clan por dentro.

 

video-clan from Clan da Criação on Vimeo.

Diversão e conhecimento entre uma Guiness e um Walkers.

Conhecer a Inglaterra, principalmente Londres, é uma experiência digna de muitos fatos e fotos. A boemia noturna de alguns lugares é um convite para uma cerveja nos pubs ao fim de um dia de garoa fina com nuvens cinza no céu, principalmente na época de natal. Conheci a cultura britânica, de respeito, limpeza, segurança, organização e principalmente de preservar e relembrar a história do seu povo desde a época dos trovadores medievais, que é contada em cada museu que você entra.

Anda-se muito na capital inglesa. A pé, de ônibus, de táxi. E como todo publicitário, ou a maioria deles, são críticos e observadores, me perguntei: onde estão as publicidades de incentivo ao comércio e turismo, os flyers, os outdoors. Com algumas exceções de grandes marcas, quais suas novas formas de mídia? Andando um pouco mais e já me adaptando, me fiz outra pergunta: por que uma cidade, além de sua beleza, atrai mais turistas que outras do restante da Europa? Cheguei à seguinte conclusão: é possível ver a publicidade londrina logo ao sair do aeroporto e pegar o táxi para o hotel. Ela está na arquitetura, no estilo de vida, na história, nos pubs, teatros, nos ônibus e cabines telefônicas, nas luzes da London Eye, na região do Big Ben, no Winter Wonderland, e até no charme da vegetação e das folhas secas no chão dos parques que constrastam com igrejas bucólicas. Não que as outras cidades não atraiam grandes números de turistas, mas é que Londres é diferente por si só, a começar pela moeda que se difere da zona do euro. E o que é diferente, é mais interessante, mesmo quando causa estranhamento.

Por fim, valeu tanto a pena conhecer Londres, que ao chegar ao Brasil fui dirigir meu carro e sentei no banco do passageiro. Logo percebi que o volante era do outro lado, brincadeira!
Espero que tenham gostado deste post, pois minha pint de Guiness está no fim e meu pacote de salgadinhos Walkers esvaziou-se.

4

2

5

...45678